A mãe Arlete, de vez em quando, lá põe as mãos literalmente na massa e brinda-nos com o tradicional pão de milho - receita bem antiga lá pr'aquelas ''bandas''.
(- a casa, por onde o seu cheirinho ocasionalmente se passeia, é em Vilarinho, uma aldeia de Mondim de Basto - para quem ainda não conhece).
Este era um dos principais produtos na mesa de qualquer família que, vivendo da agricultura, produziam as matérias primas (o milho que se transforma em farinha e o centeio).
Ninguém tem a receita escrita num livro velhinho, empoeirado. Talvez por isso, ou por força dos tempos, são cada vez menos as pessoas que o fazem.
Aqueles que, orgulhosamente, o continuam a cozer guardam a receita na cabeça e nas mãos; têm as quantidades estimadas a olho.
Acordei mais cedo, ajudei a acender o lume para aquecer a água e registei o momento... um desses que tendem a escassear por lá... um desses que ganham hoje forma (digital) para que amanhã possamos lembrar e passar como herança :)
neste post: mondim de basto
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